em comunicado, a pj tranquiliza os “proprietários de artefactos de ouro apreendidos na operação”, avançando “que se encontram completamente assegurados os seus direitos”.
as autoridades estão agora “a analisar toda a prova recolhida” nas mais de 115 buscas feitas, na terça-feira da semana passada, em todo o país, para comprovar se os contratos de penhores apreendidos “são verídicos”. se assim for, a pj “promoverá a devolução das peças aos prestamistas, por forma a acautelar o resgate pelos seus proprietários”.
os dois principais cabecilhas da rede, um homem e uma mulher, foram detidos preventivamente por ordem do tribunal central de instrução criminal. outros cinco homens detidos nas rusgas foram, entretanto, libertados sob caução.
os sete são suspeitos de pertencerem a uma rede que, pelo menos desde 2009, dedicava-se ao penhor de ouro que depois exportava através de empresas fictícias, sem declarar as transacções ao fisco ou fazendo declarações fictícias. além de fraude fiscal, estão indiciados por associação criminosa e branqueamento de capitais.
só em 2012, este esquema terá lesado o estado em 30 milhões de euros, mas fonte da judiciária adiantou ao sol que o valor pode chegar a 100 milhões.