mas do douro vêm também tintos como o messias homenagem 2009, um tributo a messias baptista, o fundador da empresa. um grande vinho tinto muito bem integrado e com notas de ameixa e muito chocolate.
uma rusticidade que já não encontramos noutro produto do douro, o tinto dados (1999), este resultante de uma parceria com um produtor espanhol. muito interessante a abordagem muito espanhola da casta tinta roriz com a escola de ribera del duero. com taninos bem presentes, tem grande intensidade aromática com notas de frutos vermelhos maduros e alguma mineralidade.
do dão chega-nos o quinta do penedo encruzado 2011, um branco que nasceu em solos graníticos e arenosos no concelho de mangualde, exibindo a sua mineralidade, notas florais e frescura a par da grande acidez. um vinho muito gastronómico, revelando um grande comprimento de boca.
quanto à bairrada, onde se situa a sede da messias, brinda-nos com o seu branco quinta do valdoeiro chardonnay 2012. nascido em solos argilo-calcários, tem um aroma muito herbáceo e destaca-se o seu carácter mineral e fruta branca. macio e fresco na boca, tem um final longo.
e, claro, da bairrada tem também de vir o espumante, neste caso o que provámos foi o quinta do valdoeiro blanc des blancs 2010, feito com chardonnay. esta é a terceira edição, com a primeira a conhecer a luz do dia em 2002 e a segunda em 2006. com estágio mínimo de dois anos, irá chegar ao público ainda este mês.
não podia deixar de falar de um último vinho, o triunvirato nº 3, um tinto feito com uvas das três quintas (douro, dão e bairrada) e que assim pretende fazer a história da messias. é já a sua terceira edição e o vinho exibe um nariz austero, tem estrutura, frescura e elegância. tem nuances minerais revela um final de boca longo.