mas não deixo de continuar a simpatizar mais com os ucranianos anti-russos, que podem ser igualmente anti-democráticos, populistas e demagógicos, mas ao menos não consta que envenenem os adversários políticos como os outros o fizeram comprovadamente.
de qualquer modo, e até pelo que se passa com portugal neste momento, tenho de reconhecer que neste caso concreto, de optar por uma moscovo exigente mas pagante, em lugar de por uma ue menos exigente e que nada ou quase nada realmente ajuda, viktor ianukovich por uma vez actuou racionalmente e com toda a razão. a ironia é que talvez seja isso, uma acção inteligente e racional, que o faça cair – a avaliar pelo furor dos projectos pró-europeus (que também só irão buscar à europa um mero e coxo pretexto), e a determinação pró-moscovita do presidente.