Uma criancice de militares tratada como adultice

O facto é o seguinte: na noite do fim do ano, tripulantes da Corveta Afonso Cerqueira, ancorada no porto de São Miguel, Açores, enquanto o comandante e o imediato se encontravam fora do navio a assistirem com as autoridades locais ao fogo de artifício, dispararam as suas metralhadoras para o ar e para a água,…

contada a coisa assim, temos uma situação gravíssima, de armas nas mãos de irresponsáveis, a fazer lembrar os bandos de árabes radicais que se vêem na televisão, a dispararem por festejos – pondo em risco os circundantes. mas um porta-voz da armada já garantiu que as armas foram disparadas com pólvora seca, sem qualquer perigo portanto para ninguém.

claro que foi uma criancice, que certamente merece alguma punição. mas punição de criancice, e não estragar a vida de pessoas, como parece depreender-se por notícias a pedirem o sangue da vingança. porque adultice, e perigosa, seria se as armas estivessem carregadas com fogo real.