da quinta das carvalhas, a mais antiga e emblemática da rcv, vieram para a mesa o branco de 2011, um vinho de terras altas com acidez viva, mineralidade e frescura; o tinta francisca (2011), ao estilo do velho douro, que resgatou uma casta muito antiga e que se mostrou intenso de sabores, mas ao mesmo tempo muito elegante; e finalmente um vinhas velhas (2011) muito exuberante, mas também complexo, elegante, fresco e equilibrado.
já da quinta dos aciprestes, a contornar o douro com as suas suaves encostas, chegou-nos o quinta dos aciprestes grande reserva (2011), com notas aromáticas de fruta preta e vermelha, taninos suaves e final de boca longo. e da quinta de cidrô, situada em são joão da pesqueira, veio o quinta de cidrô celebration (2010), com aromas apimentados, fruta preta e menta, muito encorpado, mas fresco e elegante e que pretende celebrar 20 anos de viticultura moderna no douro.
destaque ainda para o evel xxi, uma das mais antigas marcas registadas em portugal (1913), que assim celebra o seu centenário com um vinho muito aromático (fruta madura), encorpado e com taninos suavizados pela doçura da fruta.
nas sobremesas tivemos o grandjó late harvest 2008, com notas citrinas, alperce e mel e final de boca persistente; e o royal oporto 40 anos, com notas de baunilha e frutos secos, elegante e com final longo.
que pena eça de queiroz não poder ter vindo ao jantar!
carvalhas tinta francisca
ano: 2011
região: douro
castas: tinta francisca
vinhas velhas carvalhas tinto
ano: 2011
região: douro
castas: mais de 20 variedades tradicionais da região
quinta dos aciprestes grande reserva
ano: 2011
região: douro
castas: touriga nacional e touriga franca
evel xxi
ano: 2011
região: douro
castas: vinhas velhas, touriga nacional e touriga franca
jmoroso@netcabo.pt