Curiosamente, o Governo português parece não estar preocupado com os desempregados (talvez até ache uma vitória rondarem a perigosa e desumana taxa dos 15 e tal por cento), mas apenas com a possibilidade de os mercados voltarem a emprestar dinheiro, e a satisfazerem-se com uma população empobrecida e miserável para poderem investir a custos baixos.
O que para Lagarde, o Papa Francisco, e tantos mais (entre os quais me incluo) é o maior motivo da crise, os sacrifícios desumanos a que se sujeita a parte mais fraca da população, para a actual maioria governamental é música que soa ao fim da crise.