“Não se pode desresponsabilizar as universidades”, defende a deputada do CDS Teresa Caeiro, que critica “a passividade” com que certas praxes são encaradas. Mais radical é o colega de bancada, Ribeiro e Castro: “Devia haver um levantamento geral contra as praxes. São actos degradantes, de humilhação e submissão”.
Já o deputado do PS, António Gameiro, defende que é preciso actuar nas praxes à semelhança do que se fez nas claques de futebol – que foram obrigadas a legalizar-se no Conselho Nacional contra a Violência no Desporto, registando o nome dos seus dirigentes. “As comissões de praxe deviam fazer o mesmo junto da sua reitoria para responsabilizar os seus membros”, disse o deputado ao SOL.
A maioria PSD-CDS garante, contudo, que vai esperar pelos resultados das reuniões na Educação para se pronunciar. “Vamos aguardar. Não vamos propor coisas que já estejam a ser feitas”.
*com Helena Pereira