Meco: um crime a investigar

Já aqui expus a minha opinião sobre as praxes, contrariando os que acham haver boas e más: para mim, basta o princípio de humilhação (mesmo que não seja física) de mais novos por supostos veteranos (e, na realidade, os praxistas tendem a ficar veteranos muito tempo, porque obviamente não apreciam o estudo e o saber),…

Vou hoje referir-me ao caso do Meco, demasiado tempo em banho Maria de luto, numa total falta de respeito pelas famílias realmente enlutadas. De resto, a princípio podíamos ter dúvidas sobre o caso: mas depois de vermos a resistência do sobrevivente em esclarecer a coisa, e a fuga ao esclarecimento de outras figuras da Universidade (se assim se pode chamar à Lusófona) a que pertenciam as vítimas – tudo indica haver razões suspeitíssimas para medo. E a prova mais evidente foi aparecer um estudante da dita escola na RTP que, apesar de afirmar não ter estado no local, não teve a menor dúvida em desmentir com sobranceira segurança testemunhas que lá estiveram. São demasiados indícios de que alguma coisa de grave se passou, e que deve ser esclarecida. A começar pelo facto de a casa estar demasiado arrumada, logo a seguir aos trágicos acontecimentos, sem se perceber como (pois a maior parte dos inquilinos tinha morrido, e único sobrevivente devia estar no Hospital).