Por ter esta ideia tão original da negociação politica (receber contributos, que depois escolhe ou adopta a seu belo prazer, sem informar os contribuidores) já se percebe a aversão demonstrada desde que chegou ao Governo em negociar com a Oposição. E mesmo dentro da maioria, o que temos visto é ele esticar a corda, tanto quanto pode, para logo ceder tudo ao parceiro, se a coligação entra em risco. Bruxelas deve ter este seu feitio em conta, quando o pressiona a negociar com a Oposição.
Receber contributos não significa negociá-los – apesar de ele não perceber isso, como se viu pela sua ingénua declaração pública. Talvez lhe faça falta passar por uma Universidade melhor do que aquela em que se formou.