Agora, a viúva de um dos trabalhadores mortos ali com cancro arranjou um parecer médico que faz a ligação entre a doença fatal e o amianto do edifício.
Esperemos que o primeiro-ministro tome finalmente conhecimento de um caso grave, que ocupou espaços imensos na comunicação social (que ele provavelmente não acompanha), e que o secretário de Estado deixe de se desculpar com burocracias.
Porque, apesar da insensibilidade com que este Governo cria desemprego, pode não aguentar os custos políticos de mandar assim para a morte uns trabalhadores da Casa. Talvez por isso, alguém da Presidência do Conselho, embora sem apressar mudanças, mandou examinar mais alguns edifícios.