Agora repare-se no argumento dos acusados, para se safarem: tratou-se de um jogo sexual, que correu mal. Pior do que as explicações vagas e atabalhoadas do Meco. Então um jogo sexual pode correr inocentemente mal, ao ponto de uma das participantes, ao que parece forçada (mas ainda que fosse voluntária) sair morta com 43 facadas no corpo e indícios de ter sido violentamente violada?!
Já na sua terra, Amanda, aproveitando esta época de fascínio pelo dinheiro e pelas taras sexuais, recebeu 4 milhões de dólares de uma editora, para escrever a sua história picante, à sua maneira, com a tese do jogo que correu mal, a substituir a da violência e do assassinato. De caminho, aproveitou para se vingar dos investigadores italianos, insultando-os o mais que pôde.
Pois esses investigadores conseguiram levar o caso novamente a julgamento, de que saiu nova e maior condenação de Amanda e dos seus amigos. Agora todos se enredam em recursos e ideias de jogos que correram menos bem. Mas duvido que a ideia, á vista das 43 facadas e das provas das violações violentas, pegue.
Resta apurar se os EUA descerão a um nível moral tão baixo, que recusem a extradição de Amanda, para ser punida, se ela quiser, pelo perigo dos jogos em que se envolve, e obriga amigas mais frágeis a envolverem-se de forma mais perigosa.