– 15 deDezembro – Madrugada – Seis jovens são arrastados por uma onda na praia do Meco. João Gouveia, o único sobrevivente, é transportado para o Hospital Garcia de Orta, em Almada.
– Polícia Marítima começa as buscas dos jovens, que pertenciam todos à Comissão Oficial de Praxes Académicas da Lusófona (COPA).
– 15 de Dezembro – Manhã – Tiago André Campos, estudante do curso de Comunicação Aplicada ao Marketing, Publicidade e Relações Públicas, é a primeira vítima mortal a ser encontrada, algumas horas depois do acidente.
– 16 Dezembro – Universidade Lusófona decreta três dias de luto.
– 22 Dezembro – É encontrado o corpo de uma das quatro raparigas desaparecidas.
– 23 Dezembro – Autoridades encontram os outros três cadáveres do sexo feminino perto da praia do Meco.
– 26 Dezembro – Encontrado o último corpo desaparecido na praia da Fonte da Telha, em Almada.
– 18 Janeiro – Realiza-se uma cerimónia religiosa com missa promovida pela família das vítimas e que contou com a presença de centenas de pessoas.
– 20 Janeiro – Universidade Lusófona anuncia realização de um inquérito interno para “aclaração dos factos” ocorridos na praia do Moinho de Baixo, no Meco, em Sesimbra.
– 21 Janeiro – O inquérito passa para a alçada do Procurador-coordenador da Comarca de Almada e entra em segredo de justiça.
– 24 Janeiro – A família do sobrevivente do acidente divulga uma carta garantindo que o jovem “prestará todos os esclarecimentos” no “local certo e perante as instâncias competentes”, garantindo que “desde o primeiro dia, mesmo em choque, o sobrevivente colaborou com as autoridades seja para contactar as outras famílias, seja para dar indicações sobre o que sucedeu”. Os familiares queixam-se de “injustiça”, “especulação, notícias sem explicitação de fontes credíveis e construídas com base em comentários de quem nada sabe sobre os factos”.
– 25 Janeiro – Os pais dos alunos que morreram na praia do Meco reúnem-se para tomar uma posição concertada.
– 29 Janeiro – Um grupo de estudantes lança um manifesto contra as praxes nas instituições de ensino superior: “Contra a praxe, não ficaremos em silêncio” é o nome do Manifesto Estudantil Anti-Praxe.
– 30 Janeiro – O Ministério da Educação e Ciência (MEC) recebe as associações de estudantes dos estabelecimentos de ensino superior, públicos e privados assim como a Associação Portuguesa de Ensino Superior Privado para discutir as praxes académicas.
– 3 Fevereiro – MEC recebe conselho coordenador dos politécnicos, no âmbito de reuniões regulares, onde é abordada a questão das praxes.
– 4 Fevereiro – MEC recebe reitores das universidades para discutir praxes.
– 5 de Fevereiro – João Miguel Gouveia, o único sobrevivente, é ouvido como testemunha pelo Ministério Público de Almada.
Lusa/SOL