SOL&SOMBRA

A semana vista por José António Lima

SOL

Cruz Serra

O reitor da Universidade de Lisboa tem razões para festejar o 2.º lugar da sua instituição no ranking de produção científica de todas as universidades ibero-americanas – ficando apenas atrás da Universidade de São Paulo e à frente, por exemplo de todas as espanholas. A fusão, há cerca de um ano, da Clássica e da Técnica numa só ULisboa contribuiu, em parte, para esta subida nos rankings. E para esta distinção, ainda mais significativa no momento em que tanto se discutem as verbas para as bolsas e a investigação.

Marcos Freitas

Conseguiu um feito único no Ténis de Mesa português ao vencer a Taça da Europa, na Suíça, que juntou os 12 melhores jogadores europeus. O tenista madeirense, de 25 anos, já em 2012 empolgara os portugueses nos Jogos Olímpicos de Londres, onde chegou aos quartos-de-final por equipas. Agora, com esta proeza, já garantiu a presença na Taça do Mundo, a disputar em Outubro. E para a qual parte como um dos candidatos ao pódio.

SOMBRA

Paulo Portas

Não resistindo à sua pulsão populista e eleitoralista, o líder do CDS e vice-primeiro-ministro veio já acenar com uma redução do IRS em 2015, não por acaso ano de eleições legislativas. No momento em que a consolidação orçamental está longe de apresentar resultados seguros, em que a crucial reforma do Estado (entregue à sua responsabilidade) não passou sequer de guião e em que o país ainda discute a saída do programa de assistência – esta promessa eleitoralista é mais uma irresponsabilidade política. A fazer lembrar outras agora recordadas em livro-entrevista pelo ex-ministro Vítor Gaspar.

António Capucho

Um partido democrático como o PSD deve cultivar a diversidade de opiniões internas, o espaço para vozes divergentes e a maior liberdade às críticas. São essa pluralidade e esse confronto que reforçam a intervenção e a vitalidade do partido. Mas uma coisa é divergir (mesmo que obsessivamente, como Manuela Ferreira Leite ou Pacheco Pereira) e outra é mudar de trincheira e concorrer em listas eleitorais contra o próprio partido. Como era óbvio, o resultado só podia ser a expulsão.