Foi por exemplo anunciado que um daqueles deputados do PSD de Coimbra, ex-jotas do grupo de Passos Coelho, que segundo o Público foi sócio de Miguel Relvas numa consultora, e que esteve ligado a Relvas e a Passos nuns polémicos contratos conseguidos pela empresa Tecnoforma (a cuja administração Passos pertencia) de um departamento do Governo em que então pontificavam Relvas e o tal deputado laranja, de seu nome Paulo Pereira Coelho.
Ora este Paulo Pereira Coelho, administrador de uma empresa angolana, foi nomeado a título gratuito técnico especialista do Governo (junto do secretário de Estado das Comunidades) para a diplomacia económica. Imagina-se a dignidade e independência com que o administrador de uma empresa estrangeira desempenhará tal cargo junto do Governo português.
Mais valia, obviamente, arranjar alguém pago, mas com melhor perfil, dignidade de funcionário público e independência assegurada.