Esta empresa foi uma das participantes nas conferências Fast Talks About Fashion, que marcaram o arranque da 42.ª edição da ModaLisboa, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Juntamente com Green Boots (marca de calçado), Ideal&Co (marca de artigos em pele), La Paz (marca de roupa masculina) e Paulo Gonçalves (empresário de roupa vintage em Londres), discutiu-se empreendedorismo e a sua importância no mundo do design.
De seguida, a passerelle foi oficialmente inaugurada com o desfile colectivo da plataforma Sangue Novo. Depois do regresso há seis meses, esta iniciativa voltou a provar a vitalidade das novas gerações que terminam agora o ensino superior.
2ID, Catarina Oliveira, Cristina Real, Ina Koelln, Nair Xavier, Patrick de Pádua, Sofia Macedo e Olga Noronha mostraram com quantas linhas se cose o futuro da moda portuguesa.
Olga Noronha – um dos três nomes que já tinham estado presentes na 41.ª edição – voltou a estar em destaque com a colecção Corpus in Clausum, onde mulheres trajadas de freiras exibiram peças de joalharia inspiradas na clausura. Uma linguagem erótica que voltou a suscitar reacções controversas do público.
De seguida, o já veterano Valentim Quaresma mostrou a sua colecção – também de design de jóias. Com o tema Crash, o designer usou cabedal, ferro, estanho, prata e nylon para cruzar o orgânico com o mecânico, em visuais em tudo relacionados com o bondage.
A fechar o primeiro e mais curto dos três dias de ModaLisboa, Alexandra Moura apresentou a colecção De Hadramaut a Pires Vieira, inspirada na tribo do Iémen e na obra do artista plástico Pires Vieira. Um cruzamento aparentemente inusitado, mas ao qual Alexandra Moura conseguiu atribuir sentido e ligações. O resultado é uma colecção com silhuetas pouco marcadas, mas muito urbanas, por vezes chegando mesmo a ser austeras.