Tudo começa levemente: A Tempestade que aí Vem (a 19, 20 e 21) tem apenas 1h45 de duração. São várias histórias, todas em novelo, onde se misturam amor e morte, sexo e lavagem de roupa, contos de fadas e anedotas. Seis performers criam e desfazem as várias narrativas, que vão do pessoal ao cómico e onde tudo está sempre a mudar.
Feita a introdução ao universo caótico e inventivo da companhia, é tempo de ver uma das suas peças de longa-duração. E à Milésima Noite… em cena a 22 de Março no grande auditório (onde regressa depois de aqui ter estado em 2002), e com seis horas de duração (durante as quais se pode entrar e sair da sala), analisa a relação entre o teatro e o seu público, pondo à prova os actores, que têm como ponto de partida as Mil e Uma Noites: qual Sherazade, estes reis e rainhas vão contando uma história que vai aumentando, com muitas outras inventadas ali, ao vivo, perante a plateia. E vão competindo entre si para conquistar os ouvintes. Sherazade sobreviveu mil e uma noites. Sobreviverão os performers seis horas?