É curioso que tenha ignorado os europeus, sempre mais prontos a apaziguarem-se perante Moscovo. Mesmo a Alemanha, que depois de dar corda à Praça de Maidan na pior altura (quando a Oposição estava a vencer em toda a linha no Parlamento o Presidente pró-russo, Viktor Yanukovich), ficou ignorada. Apesar da incendiária Merkel, sempre sem visão do mundo, procurar não desalinhar agora de Washington (apoiando-se apenas nos seus sociais-democratas claudicantes perante a Rússia).
Os EUA deviam ter neste caso uma posição secundária, e provavelmente até o prefeririam. Mas não. Enquanto a Europa for o que é, e Merkel estiver ao leme, será sempre preciso que Obama avance, e se mantenha tão atento á Europa como à Ásia. E até os adversários não esperam outra coisa.