Sabemos que esse não tem sido o timbre do PSD, pelo menos com Barroso e Passos Coelho.
Por outro lado, actualmente, assistimos, na UE, a uma certa acção, apesar de condicionada, do BCE, que não tem tido a menor correspondência da Comissão Europeia, e especialmente do seu presidente. Chegámos ao ponto de ter, na UE, nomes muito mais populares, desde os da direcção do BCE ao democrata-cristão luxemburguês Jean Claude Juncker (com óptima aceitação, inclusive, na esquerda europeia), do que o de Barroso.
Finalmente, é significativo que nomes tão diversificados como os de Miguel Beleza, Teodora Cardoso, Silva Lopes, Santos Silva e Rui Vilar, todos ex-governadores do Banco de Portugal, se tivessem posto do lado de Constâncio, na guerra desencadeada por Barroso.
Concluindo: do que Barroso disse sobre o BPN, ficamos a saber que ele há muito sabia das trafulhices lá feitas (de Constâncio, não temos isso assumido ou comprovado), e que só agora, passados mais de 10 anos, o admite. Estranhíssimo. Haverá possibilidades de aprofundar a coisa e o responsabilizar?