Os tesos pagam a crise

Bastam os números sobre as vendas de carros para percebermos que a velha frase do PREC – os ricos que paguem a crise – não tem a menor ‘aderência’ (como agora possidoniamente se diz) com a realidade.

Segundo dados da Associação Automóvel de Portugal, no primeiro trimestre desde ano deu-se uma subida de venda de carros (ainda não se trata da recuperação, mais para lá se caminha) de 43,8% (em relação a igual período do ano pasado), e as 2 marcas mais vendidas foram a Mercedes e a BMW.

Definitivamente, a crise não atinge todos. O Governo tem sido efectivamente cirúrgico, segundo a sua ideologia.