Aluno agride professora
Apenas cinco meses depois, um aluno do oitavo ano da escola Escola Básica 2/3 Ana de Castro Osório, em Mangualde, é suspenso por dez dias por agredir a murro uma professora por causa de um telemóvel. O estudante tirara o aparelho a um colega mais novo e recusou devolvê-lo. Acabou por agredir a professora com um soco na cara e murros no braço, sendo levado ao conselho directivo.
Grava docente a falar de sexo
Uma aluna do 7.º ano da Escola Sá Couto, em Espinho, gravou com um telemóvel a aula onde a professora de História proferiu polémicas declarações de cariz sexual. A gravação foi revelada em Maio de 2009 e a professora alvo de um processo disciplinar. O caso chegou a tribunal com a família da aluna a acusar a docente de, entretanto, a ter ameaçado. Já com o julgamento a decorrer, as partes chegaram a um acordo, que incluiu uma indmenização.
Estatuto mais exigente
Em 2012, o Estatuto do Aluno foi alterado, tendo aumentado as restrições ao uso de aparelhos de comunicação nas escolas. Além dos telemóveis, que já não podiam ser usados nas aulas, passou a ser proibido captar som ou imagens dentro da escola sem autorização dos professores. Os alunos também deixaram de poder difundir na internet ou noutros meios de comunicação as imagens e sons captados.
Alunos assinam declaração
Os alunos do 4.º ano tiveram de assinar uma declaração antes dos exames nacionais, garantindo que não têm consigo telemóveis nem qualquer outro equipamento de comunicação. A decisão do Ministério da Educação e Ciência foi aplicada no ano passado e gerou polémica, com a Confederação de Pais e Encarregados de Educação a considerar a medida como uma “insanidade completa”, por as crianças não terem noção do que estavam a assinar. O Ministério justificou que a declaração não tem valor legal e é uma salvaguarda para os alunos que se esqueceram de entregar o telemóvel ao professor antes do exame.
Escola confisca aparelhos
Uma escola de Famalicão confisca desde 2006 todos os telemóveis de alunos visíveis nas salas de aula e só os devolve aos encarregados de educação após uma conversa com o director de turma. Deste modo, alegam os responsáveis da escola, os pais também ficam a conhecer o aproveitamento e o comportamento escolar dos filhos. A decisão de retirar os telemóveis aos alunos não foi pacífica e motivou muitos protestos.