Afinal, não está. E não me parece que sejam as eleições europeias o seu fito principal – embora certamente gostasse de poder dizer (e com a sua desenvoltura talvez o vá mesmo fazer) que o seu resultado afinal, por muito que o PS ganhe, é sempre inferior ao que os socialistas prometiam, e por muito que a coligação de Governo perca, será sempre menos do que poderia ter sido. Tem mesmo na mira é as próximas legislativas.
Além do salário mínimo, o Governo vai lançar um tão grande plano estratégico de transportes e infra-estruturas, que talvez acabe mesmo a conter a crise. Pena não o ter lançado antes, porque talvez o Pais não saísse tão martirizado. São obras para um período que vai até 2020, 2 anos após o novo quadro comunitário de apoio. E parece haver a intenção de deixar o próximo Executivo seco de verbas para mais obras. Terá como consolação, claro, avançar com elas.