A pesquisa do i baseou-se nos contratos publicados entre o dia 10 e as 13:00 do dia 17 de Abril, no portal Base, do total de gastos contratualizados.
Ora uma das medidas de redução das despesas anunciadas na semana passada pela ministra das Finanças para 2015 é precisamente o corte de 320 milhões na área da consultoria, incluindo as tecnologias de informação.
Segundo o estudo do i, as despesas do Estado em consultoria/assessoria surgem em 3º lugar, antecedidas pelos medicamentos (2º), e seguidas pelas despesas médicas (4º).
Suponho que em primeiro lugar, recordando uma reportagem publicada há tempos sobre o assunto, estarão as mordomias dos políticos (incluindo gabinetes que não existem em outros países democráticos, carros a esmo – até os vice-presidentes da Assembleia os têm, imagine-se quem os terá mais… –, passeatas, gastos público-privados, etc.).
Definitivamente, não seria preciso ir à Saúde, Educação, e outras coisas úteis aos contribuintes (e as únicas que os fazem pagar impostos de melhor grado), para se equilibrarem as contas públicas.