SOL
Jorge Jesus
Conquistou o 2.º título de campeão em cinco anos no comando da equipa do Benfica. Não foi ainda o suficiente para quebrar a hegemonia do FC Porto (que venceu os outros três títulos), mas já melhorou muito a média benfiquista (nos últimos 20 anos, só se sagrou campeão quatro vezes). Foi o triunfo da equipa que praticou melhor futebol e que, superando o trauma do inglório final da época passada, pode juntar ainda outros troféus, como a Liga Europa e a Taça de Portugal, numa época de sonho. Para já, vai batendo o recorde de longevidade na lista dos treinadores na Luz.
Leonardo Jardim
Muito poucos acreditariam que, depois da pior época de sempre do Sporting, a de 2012/13 em que terminou num medíocre 7.º lugar, o clube de Alvalade seria capaz de melhorar tanto a sua qualidade futebolística e capacidade competitiva. Mas, num ambiente de crise e de contenção de custos, o treinador madeirense levou o Sporting a um elogiado 2.º lugar e à entrada directa na fase de grupo da Liga dos Campeões (onde já não marcava presença há seis épocas). Depois do sucesso em Braga e do êxito (meio atribulado) no Olympiacos, o técnico conseguiu quase um milagre em Alvalade.
SOMBRA
Pinto da Costa
Nos seus 32 anos de presidência do FC Porto são raras as épocas tão negativas como esta: um apagado 3.º lugar (que obrigará a uma pré-eliminatória para entrar na Champions), treinadores despedidos, eliminações deprimentes nas outras competições. Tudo a fazer lembrar anos críticos como os de 2005 (Del Neri, Fernández, Couceiro) ou 2001 (Octávio Machado). Pode não ser ainda o ocaso do patriarca, como muitos desejariam, mas não parece fácil reverter tão depressa esta depressão do futebol portista.
Mário Soares
Com um radicalismo desaustinado e uma verborreia descontrolada continua a negar os valores básicos da democracia que antes defendeu: agora, clama que o poder da rua se deve sobrepor ao poder do voto, que “o Governo vai ter que sair à força”, que Cavaco era “um salazarista”. Vê-lo assim mete dó.