"Das 22h00 do dia 11 até às 18h00 do dia 12, foram queimadas 20,8 toneladas de cera", disse a mesma fonte.
Durante todo o dia de segunda-feira, as filas de pessoas junto ao tocheiro, ao lado da Capelinha das Aparições, foram frequentes.
O administrador do Santuário de Fátima, padre Cristiano Saraiva, referiu à agência Lusa que esta "é uma tradição já de longa data que continua a estar enraizada na religiosidade popular".
Para o sacerdote, o entendimento do santuário é de que a vela "é uma identificação com Cristo, luz do mundo, e, ao mesmo tempo, é a colocação junto de Nossa Senhora – e é esse o sentido dos peregrinos – que simboliza a sua presença".
"Ao mesmo tempo, invocam a protecção de Nossa Senhora para a sua dimensão cristã, para as dificuldades da sua vida", adiantou o administrador do santuário.
Segundo Cristiano Saraiva, "há pessoas que não podem vir e pedem a outras que, em sua vez, possam acender uma vela a Nossa Senhora", acrescentando: "No fundo, as pessoas revêem-se na sua presença naquela vela, naquela chama que apresentam diante de Nossa Senhora".
No dia 12 de Maio de 2013, cerca de 18 toneladas de cera – velas e, também, artigos que reproduzem parte e órgãos do corpo humano – foram derretidas no tocheiro do recinto. O número foi semelhante ao verificado em 2012, quando foram derretidas 19 toneladas.
Lusa/SOL