Pela segunda vez consecutiva, as ‘águias’ voltaram a cair na prova secundária da UEFA e além da falta de sorte, ainda sucumbiram às mãos de Beto, o guarda-redes do Sevilha, que teve uma exibição de luxo.
Em Espanha, o diário Marca considera Beto como o “herói da noite em Turim” e o As acrescenta que o guardião português “devolveu a glória ao Sevilha”. Já em Itália, o Gazzetta dello Sport destaca o “tabu do Benfica”, que impediu a melhor equipa em campo de levantar o troféu.
Quanto aos desportivos portugueses, que também condenam a “maldição” das oito finais perdidas, desdobram-se entre elogios a Beto, lamentos aos penáltis desperdiçados por Cardozo e Rodrigo e aos que o árbitro alemão, Felix Brych, não assinalou.
Uma opinião partilhada pela Skysports, no Reino Unido, que apelidou a final de “um jogo entretido”, salientando a sorte do Sevilha nos penáltis. O alemão Bild vai mais longe e refere que “Beto tinha que ser o vencedor da competição”.
No L’Equipe, em França, o destaque vai para a “regularidade dos andaluzes”, que conquistaram o “terceiro título na Liga Europa em três finais disputadas”. O que para o outro diário desportivo italiano, o Corriere dello Sport, se deveu à “praga” lançado ao Benfica, que nos últimos dois anos viu o sonho de levantar o troféu “esfumar-se nas últimas”.
No outro lado do Atlântico, o “delírio sevilhista” faz manchete no jornal brasileiro Globoesporte e “Maldito sejas, Beto” no argentino Olé.