A filha de Tomé Feteira, que tinha uma divergência com Rosalina Ribeiro por causa da herança, escusou-se a prestar declarações à entrada do tribunal, mas o seu advogado, José António Barreiros, explicou que a presença de Olímpia justifica-se "pelo direito que lhe assiste a assistir".
Duarte Lima chegou antes do início da inquirição, marcada para as 14h00, mas não prestou declarações aos jornalistas, prometendo que o fará no final do interrogatório.
O ex-deputado, acusado de ter assassinado Rosalina Ribeiro, vai responder à segunda carta rogatória das autoridades brasileiras, com 46 perguntas, entre as quais se matou a ex-companheira do milionário Tomé Feteira "por causa de quase seis milhões de euros".
Duarte Lima será igualmente questionado por que motivo ligou para uma loja de armas de Belo Horizonte e a razão por que viajou para aquela cidade do estado de Minas Gerais e alugou depois um carro para se deslocar para o Rio de Janeiro, onde residia Rosalina Ribeiro.
O antigo líder parlamentar do PSD terá ainda de responder à pergunta: quantas vezes pediu a Rosalina Ribeiro que assinasse documentação, "isentando-o de qualquer responsabilidade em relação aos valores transferidos para a conta bancária" do advogado.
Lusa/SOL