Num documento com o nome “CONOP 8888”, os oficiais do comando estratégico norte-americano usam a hipótese de um ataque a nível mundial de zombies para fazer um plano de acção de larga escala para a eventualidade de emergências e catástrofes.
O Pentágono garante que há uma razão válida para isto: “O documento está identificado como sendo uma ferramenta de treino usada em ‘exercícios domésticos’, onde os alunos aprendem os conceitos básicos de planos militares e dão ordens segundo um cenário de treino ficcional”, justificou Pamela Kunze, porta-voz do comando estratégico.
O plano contempla a possibilidade de encontrar vários tipos de mortos-vivos, inclusive vegetarianos, isto é, que não atacariam os seres humanos.
É explicado em detalhe cada fase da operação desde o reconhecimento de zombies à mobilização de militares e à colocação no terreno de equipas para repor a ordem após a ameaça zombie ser neutralizada. É também descrito o papel do presidente dos EUA na cadeia de comandos.
Quando à neutralização da ‘ameaça’, o documento explica que é necessário dar um tiro na cabeça do zombie, atingindo em especial o cérebro, e depois tem de se queimar o corpo.
Esta não é a primeira vez que os zombies são usados como ameaça para estes cenários fictícios e há uma razão válida para isso. É não só uma maneira de não serem confundidos com planos de acção reais como também evita problemas políticos caso sejam revelados – usar o nome de alguns países podia levar a incidentes diplomáticos.
SOL