No entanto, a maioria dos eleitores que desejem participar nestes referendos já o fizeram, seja porque algumas mesas de voto abriram já no sábado em Zurique, seja porque recorreram ao voto por correspondência.
Em Genebra, por exemplo, 95% dos eleitores já votaram.
As assembleias de voto fecham cerca das 12:00 (11:00 em Lisboa) e as primeiras tendências, cantão por cantão, deverão surgir ao início da tarde.
Segundo as últimas sondagens, os suíços deverão rejeitar a iniciativa dos sindicatos que pede a instituição de um salário mínimo único na Suíça de 22 francos suíços por hora, cerca de 4.000 francos suíços brutos (3.300 euros) por 42 horas semanais.
A iniciativa foi rejeitada pela direita, pelo meio agrícola, pelo parlamento e pelo Governo, que vêem nela um perigo para o emprego, sublinhando que existem já salários mínimos em alguns sectores profissionais.
Grande parte da população teme também que esse salário mínimo, que seria o mais alto do mundo, contribua para um aumento do desemprego, um fenómeno quase inexistente na Suíça (a taxa de desemprego foi de 3,2% em Abril).
A expectativa em torno da compra de 22 aviões de combate aumentou nas últimas semanas.
Segundo a última sondagem, o não à compra dos aparelhos, iniciativa apoiada pelos partidos de esquerda e pelos verdes, mantém-se à frente, mas perdeu terreno.
Argumentando que muitos dos aviões de combate das Forças Armadas suíças estão hoje obsoletos, o Governo suíço e o Parlamento decidiram comprar "22 aviões de combate modernos de tipo Gripen".
Os adversários da iniciativa afirmam que a factura será demasiado pesada, que a Suíça está rodeada de países amigos e que o aparelho em causa não será suficientemente potente.
Lusa/SOL