Segundo o gabinete de estatísticas da União Europeia (UE), a taxa de emprego em Portugal tem praticamente mantido, desde 2002, uma tendência em baixa.
Em 2002, a taxa de emprego em Portugal era de 74,1% e a tendência em baixa só foi interrompida em 2006, ano em que subiu 0,4 pontos percentuais para os 72,7% face a 2005, e em 2008, quando recuperou 0,5 pontos para os 73,1% na comparação com o ano anterior.
Na média da UE, a taxa de emprego era, em 2013, de 68,3% (sendo o objectivo comum de 75%) e, dos 28, apenas dois países — a Alemanha e Malta — tinham já chegado e mesmo ultrapassado o objectivo Europa 2020 no indicador, respectivamente 77% e 62%.
Nos 28, a taxa de emprego manteve-se praticamente em alta constante de 2002 a 2008, tendo invertido a tendência a partir de 2009.
Em 2013, os países onde se registaram as taxas de emprego mais elevadas, no grupo entre os 20 e os 64 anos, foram a Suécia (79,8%), Alemanha (77,1%), Holanda (76,5%), Dinamarca (75,6%), Áustria (75,5%), Reino Unido (74,9%), Estónia e Finlândia (73,3% cada).
As taxas de emprego mais baixas foram observadas na Grécia (53,2%), em Espanha (58,2%), em Itália (59,8%), Hungria (63,2%), Bulgária (63,5%) e Roménia (63,9%).
Lusa/SOL