De acordo com o Palácio do Correio Velho, "Circé à la toupie" ou "La Bas Noir", um acrílico sobre tela de 1995, foi vendido por 150 mil euros e "La tigresse", obra em técnica mista com colagens sobre tela, datada de 1978, por 95 mil euros.
A tela "Circé à la toupie" ou "La Bas Noir" – que fez parte da exposição "Júlio Pomar – A Comédia Humana", no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, em 2004 – tinha uma estimativa máxima de 160 mil euros.
"La tigresse" foi realizada por Júlio Pomar, hoje com 88 anos, em Paris, e tinha valores estimados para o leilão até 90 mil euros.
Ainda de Júlio Pomar, vai à praça uma tapeçaria intitulada "O Veado (de Troia), D. Fuas e uma Fumadora de Ópio".
Elaborada na Manufatura de Tapeçarias de Portalegre em 1986, esta tapeçaria de autor tem dois metros de altura por quatro de comprimento, e leva valores estimados entre os 30 mil e os 60 mil euros.
Nascido em Lisboa, em 1926, Júlio Pomar é um dos mais importantes artistas plásticos portugueses, com obra representada em várias colecções nacionais e estrangeiras.
A sua primeira retrospectiva foi organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian, em 1978, à qual se seguiu, em 1986, uma outra apresentada nos Museus de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
O leilão, com 700 lotes, iniciou-se na terça-feira à noite e vai prosseguir até quinta-feira, último dia às 15h00.
Hoje e quinta-feira, vão à praça além das obras de arte moderna – incluindo pintura e escultura — também antiguidades, mobiliário português e estrangeiro, porcelana da china, faiança e jóias.
Lusa/SOL