A equipa da College London, responsável pelo estudo, analisou seis mil fumadores e concluiu que um quinto deles conseguiu parar de fumar com a ajuda dos e-cigarros: o índice foi 60% superior ao alcançado por aqueles que não recorreram a este dispositivo. No entanto, os investigadores responsáveis por este levantamento deixam um apelo aos consumidores deste substituto tabágico, afirmando que podem ter um papel “cautelosamente positivo”.
O cigarro electrónico não é mais do que um aparelho que substitui a combustão do tabaco e de outras substâncias pela queima de nicotina líquida, transformando-a em vapor. O fumador pode escolher o nível de concentração da nicotina e os ingredientes que quer misturar no produto, e embora as taxas deste estudo sejam positivas, o uso dos e-cigarros continua a gerar controvérsia, por falta de comprovação científica da sua qualidade e dos possíveis danos na saúde. Mas uma coisa parece certa, pelo menos para já: “Os vapores do cigarro electrónico são menos nocivos do que os do cigarro normal”, concluiu Robert West, um dos maiores especialistas na área de saúde tabágica do Reino Unido.