A obra integra o plano de recuperação das infra-estruturas públicas afectadas pelo temporal de 20 de Fevereiro de 2010. Consiste na regularização e canalização da ribeira da Ribeira Brava, através da construção de muros de betão ciclópico, entre a Serra de Água e a Meia Légua, incluindo a execução de travessões ao longo do percurso.
Estão também a ser executadas algumas passagens pedonais superiores e prolongadas as canalizações laterais existentes até à linha de água principal.
A construção está a cargo de um consórcio de três empresas: AFA, Zagope e Soares da Costa. A obra, a cargo da Vice-presidência do Governo Regional, foi das últimas a ir para o terreno. O atraso deveu-se ao facto da Lei de Meios impedir o desvio de verbas de uma obra para outra. O tecto máximo de investimento de 150 milhões de euros anuais, imposto pelo Plano de Ajustamento assinado pela Madeira a 27 de Janeiro de 2012, também determinou o atraso.
Coincidência ou não, ao que tudo indica, “a maior obra que se está a fazer em Portugal” deverá ficar concluída no próximo Verão. Ou seja, ainda antes do Executivo de Alberto João Jardim terminar o seu mandato.
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