Os Estados Unidos lideram a lista, com 726 casos, seguido de Japão (407), Portugal (329) e Paraguai (314), num universo total de 3.209.
Do total, cerca de um terço (1.421) estão em prisão preventiva e ainda aguardam julgamento ou deportação para serem julgados em território nacional.
Outros 1.415 estão a cumprir pena, após julgamento, enquanto os 373 restantes não tiveram os seus casos especificados, segundo um estudo divulgado hoje pelo Ministério das Relações Exteriores brasileiro.
Por continente, Portugal aparece como o primeiro da lista entre os demais países europeus, à frente de Espanha (246), Itália (190), França (120), Reino Unido (52) e Alemanha (52).
De entre os brasileiros detidos em prisões portuguesas, 76 casos estão relacionados ao crime de narcotráfico ou posse de drogas.
Os restantes motivos não foram especificados por país, variando, no caso do continente europeu, de casos graves, como homicídio doloso ou culposo, latrocínio (roubo ou extorsão violenta à mão armada) e sequestro, até situações relacionadas com documentos irregulares ou condução sem habilitação.
Entre os países africanos, a África do Sul aparece na frente, com 36 detidos, com ocorrências ainda em Moçambique (02) e Cabo Verde (02).
Na América do Norte, os Estados Unidos encabeçam a listagem, com 726, seguido de México, com dois casos, e um no Canadá.
Na América do Sul, o Paraguai está no topo, com 314, seguido de Bolívia (127), Guiana Francesa (108), Argentina (84) e Uruguai (73).
Na Ásia, o Japão abriga a maior parte dos casos, com 407 detidos brasileiros, seguido por China (04), Indonésia (03), Singapura (01), Rússia (01) e Tailândia (01).
O estudo foi elaborado pelo Ministério das Relações Exteriores, que acompanha de perto os casos, prestando assistência jurídica, quando necessário. Os dados são de Dezembro de 2013.
Lusa/SOL
