Na verdade, estes adiamentos levam-nos a ter esperança de que uma mudança de Governo traga gente mais sensível à cultura e às humanidades, ou apenas com formação universitária mais sólida – e que os Mirós acabem por ficar em Portugal, rendendo alguma coisa aos contribuintes em exposições devidamente organizadas. Tudo indica que renderão mais do que vendidos, e muito do dinheiro virá de estrangeiros, pelo que será equivalente a uma exportação, sem saída do património.
Aqui está uma boa homenagem a prestar ao recentemente falecido crítico Rui Mário Gonçalves, que fez deste caso, a manutenção dos Mirós em Portugal, a última grande luta da sua vida.