Uma caixinha de supresas

O Monte da Ravasqueira tem de tudo … até vinho. Os dois novos produtos, um branco e um rosé, destinam-se a homenagear José Manuel de Mello e também os nossos palatos.

Bem perto de Arraiolos, o Monte da Ravasqueira abre-se para o mundo como uma caixinha de muitas e boas surpresas. Das suas terras chegam-nos vinho, azeite, mel, cortiça, porco preto e gado bovino, e a lista não se fica por aqui. Com efeito, é também no Monte da Ravasqueira que vamos encontrar um museu particular de Arreios e Atrelagem, uma forma de recordar a conquista, em 1996, do Campeonato do Mundo de Atrelagem que foi ganho por Félix Brasseur com cavalos puro-sangue Lusitano que faziam parte da coudelaria que aí existia.

Mas o que mais nos interessa agora, no meio de todo este universo que integra também um projecto de enoturismo, é o vinho e os seus mais recentes lançamentos – MR Premium Branco 2012 e MR Premium Rosé 2013 –, ambos feitos para homenagear José Manuel de Mello, de uma família que de longa data vem tomando em mãos os destinos da propriedade.
Com os 65 ha de vinha (idade média de dez anos), protegidos por uma topografia montanhosa de floresta rodeada por duas barragens e a uma altitude de 250 metros, vive-se um clima moderado e fresco que empresta exuberância aromática às castas precoces como o Alvarinho e o Viognier. E com os afloramentos graníticos no solo argilo-calcário consegue-se imprimir um cunho de mineralidade que caracteriza estes vinhos.

O vinho MR Premium Branco 2012 foi feito com a junção de todas as cinco castas brancas do Monte da Ravasqueira. O último vinho das cubas (o mais rico) foi aproveitado e colocado em sete barricas, que foram fechadas e permaneceram assim um ano sem serem abertas. Quando finalmente o fizeram (Dezembro de 2013) tiveram uma agradável surpresa com toda a sua frescura. Colocado mais quatro meses em garrafa vem agora para os mercados, revelando-se um vinho muito gastronómico.

Quanto ao MR Premium Rosé 2013 fez-se praticamente o mesmo, só que em vez das cinco castas escolheram-se cinco talhões de Touriga Nacional, dando-nos um vinho com textura, estrutura, mineralidade e a certeza de que é um rosé que pode vencer brancos e tintos. 

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