Rock in Rio,o parque da festa

Em dia de eleições europeias, e quando a cidade ainda está a recuperar da ‘invasão espanhola’ causada pela final da Champions, o Parque da Bela Vista abriu as portas da Cidade do Rock para começar a celebrar os dez anos de Rock in Rio Lisboa.

Rock in Rio,o parque da festa

Depois de, às 16 horas, se ter assistido às correrias iniciais dos mais ansiosos para atravessarem os portões de ferro e assim descobrirem os 200 mil metros quadrados do recinto, umas horas mais tarde, e com o arranque do primeiro concerto no Palco Mundo – protagonizado por Áurea e Boss AC -, a animação já tinha tomado conta de todo o recinto.

Os festivaleiros, mais ou menos jovens, circulam para trás e para a frente, com a curiosidade natural de quem descobre um novo espaço. Param nos diferentes stands de patrocinadores,  participam em jogos e recolhem brindes – há cabeleiras vermelhas, sofás insufláveis, óculos de sol com luzes que piscam – e, claro, filas gigantes para os conseguir obter.

A verdade é que, tal como em edições anteriores, há muito para fazer no Parque da Bela Vista. Mas comecemos pelos três palcos. O Palco Mundo tem 2.100 m2, 75 metros de comprimento, 25 metros de altura, 250.000 watt de som e mais de 300 projetores, tornando-o um verdadeiro gigante, visível de praticamente todos os pontos do parque. Bem mais pequeno é o Palco Vodafone, a novidade desta edição, dedicado às novas tendências da música. Já a zona dedicada à música electrónica destaca-se pela sua estrutura de aranha robótica com pilares de 11 metros de altura que simulam patas gigantes, ficando o DJ mesmo no centro do espaço.

A Rock Street, uma rua inspirada na Grã-Bretanha e na Irlanda, continua a ser um dos espaços mais concorridos do recinto. Com um outro palco, bem mais pequeno, mas também 20 lojas variadas – incluindo algumas de alimentação – é uma zona muito visitada e também serve de fundo às fotografias mais coloridas. Mas os espaços de restauração não se ficam por aqui. Estão espalhados por todo o recinto, de forma a evitar filas – o que, pelo menos neste primeiro dia, foi relativamente conseguido. Ainda na zona da Rock Street, encontra-se a Street Dance, inspirada em Nova Iorque e que serve de palco para os mais variados estilos de dança urbana, como o breakdancing e o hip-hop, e onde é difícil resistir a assistir aos miniespectáculos das crews profissionais.

Neste primeiro dia, as maiores concentrações de pessoas, no entanto, dividiram-se por aquelas que são as duas maiores diversões do parque: a Roda Gigante e o Slide Heineken. A primeira, com 27 metros de diâmetro e 30 cabines, oferece uma vista sobre todo o recinto. Já para quem quer apreciar a vista com um pouco mais de adrenalina, o Slide permite ‘voar’ à frente do Palco Mundo. A concorrer com estas duas diversões está o stand de um dos patrocinadores, que permite um salto vertiginoso para um gigantesco insuflável.

Veja aqui o ambiente do festival: