Depois de, às 16 horas, se ter assistido às correrias iniciais dos mais ansiosos para atravessarem os portões de ferro e assim descobrirem os 200 mil metros quadrados do recinto, umas horas mais tarde, e com o arranque do primeiro concerto no Palco Mundo – protagonizado por Áurea e Boss AC -, a animação já tinha tomado conta de todo o recinto.
Os festivaleiros, mais ou menos jovens, circulam para trás e para a frente, com a curiosidade natural de quem descobre um novo espaço. Param nos diferentes stands de patrocinadores, participam em jogos e recolhem brindes – há cabeleiras vermelhas, sofás insufláveis, óculos de sol com luzes que piscam – e, claro, filas gigantes para os conseguir obter.
A verdade é que, tal como em edições anteriores, há muito para fazer no Parque da Bela Vista. Mas comecemos pelos três palcos. O Palco Mundo tem 2.100 m2, 75 metros de comprimento, 25 metros de altura, 250.000 watt de som e mais de 300 projetores, tornando-o um verdadeiro gigante, visível de praticamente todos os pontos do parque. Bem mais pequeno é o Palco Vodafone, a novidade desta edição, dedicado às novas tendências da música. Já a zona dedicada à música electrónica destaca-se pela sua estrutura de aranha robótica com pilares de 11 metros de altura que simulam patas gigantes, ficando o DJ mesmo no centro do espaço.
A Rock Street, uma rua inspirada na Grã-Bretanha e na Irlanda, continua a ser um dos espaços mais concorridos do recinto. Com um outro palco, bem mais pequeno, mas também 20 lojas variadas – incluindo algumas de alimentação – é uma zona muito visitada e também serve de fundo às fotografias mais coloridas. Mas os espaços de restauração não se ficam por aqui. Estão espalhados por todo o recinto, de forma a evitar filas – o que, pelo menos neste primeiro dia, foi relativamente conseguido. Ainda na zona da Rock Street, encontra-se a Street Dance, inspirada em Nova Iorque e que serve de palco para os mais variados estilos de dança urbana, como o breakdancing e o hip-hop, e onde é difícil resistir a assistir aos miniespectáculos das crews profissionais.
Neste primeiro dia, as maiores concentrações de pessoas, no entanto, dividiram-se por aquelas que são as duas maiores diversões do parque: a Roda Gigante e o Slide Heineken. A primeira, com 27 metros de diâmetro e 30 cabines, oferece uma vista sobre todo o recinto. Já para quem quer apreciar a vista com um pouco mais de adrenalina, o Slide permite ‘voar’ à frente do Palco Mundo. A concorrer com estas duas diversões está o stand de um dos patrocinadores, que permite um salto vertiginoso para um gigantesco insuflável.
Veja aqui o ambiente do festival: