O Ministério Público já interrogou os dez arguidos (um português, um dinamarquês, um espanhol e sete ingleses) e propôs-lhes a suspensão provisória do processo, tendo os activistas solicitado um prazo para se pronunciarem.
A suspensão provisória do processo depende também da concordância da UEFA, da Federação Portuguesa de Futebol e do Benfica – que se constituíram assistentes no processo.
Caso não haja unanimidade, os arguidos serão julgados, em processo sumário, pelo crime de invasão de recinto desportivo, previsto na lei contra a violência no desporto.
No sábado, os membros da Greenpeace foram detectados por contrasnipers da PSP no topo do estádio da Luz, cerca de meia hora antes do início do jogo entre o Real Madrid e o Atlético. Tinham entrado no estádio há dois dias, dormiram nos tubos de suporte da cobertura e preparavam-se para lançar um cartaz gigante contra a Gazprom (empresa russa que explora gás e petróleo e patrocina a UEFA) quando foram detidos pela Polícia.