Depois de uma noite que juntou os Rolling Stones com Bruce Springsteen, em palco, em Lisboa, – e cuja actuação fez eco na imprensa internacional -, o Parque da Bela Vista está hoje povoado de adolescentes, à espera sobretudo dos norte-americanos Linkin Park.
Do ponto mais alto do Parque, ao final da tarde, era possível vislumbrar uma espécie de formigueiro humano, com milhares de pessoas a vaguearem por entre espaços de marcas patrocinadores, zona de alimentação e bebidas e os palcos, tendo ao fundo, no recorte do horizonte, o rio Tejo.
Muita gente preferiu deitar-se ou sentar-se no chão – a relva verde dos primeiros dias deu lugar a erva seca e pó -, a apanhar sol, a conversar e a lanchar, da simples sandes ao frango assado.
No recinto há ainda muitas filas, ordeiras e pacientes, seja para a alimentação, seja para as dezenas de brindes, disponibilizados pelas marcas patrocinadoras.
O que se nota, sobretudo, é a moldura de adolescentes, quase sempre em bando, contrastando com os espectadores mais velhos – muitos cabelos brancos – presentes na véspera, dia dos Rolling Stones.
E há ainda a música – afinal o elemento central do Rock in Rio – sempre em permanência, em qualquer ponto do recinto.
Os portugueses Salto e Caffeinna estiveram no Palco Vodafone e os brasileiros Capital Inicial no Palco Mundo.
Antes de entrarem em cena, os Linkin Park, repetentes no Rock in Rio Lisboa, ainda actuarão os norte-americanos Queens of The Stone Age.
Lusa/SOL