De acordo com Manuel Ribeiro, trata-se de seis famílias que habitavam em edifícios localizados próximos daquele onde ocorreu a explosão, na Estrada de Chelas.
O incidente ocorreu pelas 17h00 no último andar do imóvel e provocou danos noutros edifícios e em viaturas que estavam estacionadas na zona.
A explosão, seguida de um incêndio já extinto, provocou queimaduras numa mulher de 90 anos, que, depois de assistida no local, foi transportada para o Hospital de São José.
A vítima seria a única moradora do prédio, que, depois de uma primeira avaliação, ficou "sem condições de habitabilidade", segundo a mesma fonte.
As águas furtadas, o único andar habitado, ficaram completamente destruídas, verificou a Lusa no local. O prédio tem ainda quatro pisos, incluindo o rés-do-chão.
Mário Ribeiro adiantou aos jornalistas que a autarquia está em conversações com as famílias desalojadas, para tentar encontrar respostas para cada caso.
As causas da explosão estão ainda por apurar, no entanto, as autoridades admitem ter-se tratado de uma fuga de gás.
De acordo com o segundo comandante do Regimento de Sapadores Bombeiros, Tiago Lopes, estiveram hoje no local, entre corporações de bombeiros, Instituto Nacional de Emergência Médica, PSP e Protecção Civil, 94 operacionais, apoiados por 29 viaturas.
Às 20h00, a Estrada de Chelas permanecia cortada ao trânsito nos dois sentidos.
Lusa/SOL