João Soares aproveitou, depois, para confessar que votou Costa em Lisboa, nas autárquicas de Setembro de 2013, e avisar solenemente: «Não estou disponível para que alguém em quem votei entregue a Câmara a outro qualquer», no caso ao n.º 2 da CML, Fernando Medina.
É um argumento respeitável. Mas extraordinário vindo de quem vem: não foi João Soares, em 1995, o Fernando Medina de Jorge Sampaio quando este lhe entregou a presidência da Câmara de Lisboa para se candidatar a Belém? Há amnésias muito convenientes.