Rui Alves já se demitiu do Nacional para assumir a sua candidatura. Apesar de fazer parte do ‘G-18’, o presidente do Nacional demarca-se do apoio a Júlio Mendes e assume a sua própria candidatura. Num comunicado emitido ontem, diz acreditar na vitória, pois no, "conforto do voto secreto, os clubes irão privilegiar os projectos em detrimento das pessoas".
As candidaturas às eleições da LPFP, marcadas para 11 de Junho, têm de ser entregues na sede do organismo até sexta-feira, às 18 horas.
A assembleia-geral eleitoral da Liga está marcada para 11 de Junho, com o início dos trabalhos previsto para as 16h, sendo que o encerramento das urnas vai ocorrer três horas depois.
O actual presidente da LPFP, Mário Figueiredo, e o ex-presidente da Câmara Municipal de Sintra, Fernando Seara já apresentaram as suas candidaturas, assim como o antigo vice-presidente do Rio Ave, Paulo de Carvalho. Está ainda perfilada a candidatura do presidente do Vitória de Guimarães, Júlio Mendes, além do antigo presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, Paulo Teixeira. Teoricamente, Fernando Seara reúne mais apoios na I e II ligas.
No clube da Choupana, com a demissão de Rui Alves, Margarida Camacho assume a SAD e Gris Teixeira o clube. Caso não vença a corrida à Liga e não se recandidate à presidência do Nacional, há dois dirigentes alvinegros que se perfilam para a sua sucessão: Rui Sardinha e Gustavo Rodrigues.
Quem é Rui Alves?
Rui Alves, de 54 anos, engenheiro civil de profissão, natural do Funchal, está à frente dos destinos do Nacional desde 1994, altura em que sucedeu a Fausto Pereira.
Na década de 80, Rui Alves foi professor de Física e Química e de Mercadorias numa escola secundária do Funchal. Entre 1989 e 7 de Janeiro de 1994 foi vereador do Urbanismo e Ambiente na Câmara Municipal do Funchal pelo PSD. Desde 1994 e até hoje concilia o futebol com os negócios, que incluem investimentos imobiliários, lojas em regime de franchising e outras, na área da joalharia e relojoaria.