Mas ao ver que Teresa de Sousa lhe dava atenção no seu comentário do Público, achei que talvez o assunto, pela sua aberrante arrogância, merece mesmo algum reparo.
Como o dos conservadores europeus pró-sistema terem apresentado um candidato à presidência da Comissão, nas eleições, o democrata-cristão moderado Juncker, mas já não o quererem depois da vitória. A primeira a dar sinais de mudança foi Merkel – que, no entanto, perante as reacções adversas, recuou. Já Cameron, um dos maiores derrotados nestas eleições (como frisou Marcelo Rebelo de Sousa no seu comentário da TVI), a par de Hollande e Passos Coelho, numa de Barroso, sente-se perfeitamente à vontade para vetar Juncker.
De facto, para quê votar nas europeias? No fundo, perante os resultados e a atenção a eles dada, até houve pouca abstenção.