A fundação que criou com a sua mulher, Melinda, entregou 100 mil dólares (cerca de 73 mil euros) a este estabelecimento de ensino para que uma equipa de investigadores possa desenvolver o projecto.
A missão é substituir o látex, o principal composto do preservativo, por hidrogel, um material feito com base num polímero (um composto químico) constituído maioritariamente por moléculas de água.
Segundo os investigadores, este novo material será mais fino e resistente, o que trará mais sensibilidade e segurança durante o acto sexual. Os cientistas garantem que este preservativo nao irá causar alergias – mesmo aos mais sensíveis – pois o hidrogel é um material que já se encontrá lubrificado, sem que seja necessário acrescentar mais químicos ao produto final.
A investigação ainda nao terminou. Os estudos concentram-se agora em ‘fortalecer’ este método contraceptivo.
Estima-se que cerca de 750 milhões de pessoas usam preservativo, mas a maioria queixa-se de nao ter muito prazer durante as relações sexuais, avança o Independent. O fundador da Microsoft afirmou o ano passado, durante uma conferencia, que grande parte desse problema se deve ao design: “ Os homens nao gostam do formato dos preservativos normais. Se tivessem algo que lhes agradasse mais, isso Iria permitir uma diminuição das transmissão do vírus VIH”, afirmou.
SOL