Segundo os sindicatos, a manifestação contou com a participação de 40 mil pessoas, número revisto em baixa pela polícia que coloca a fasquia em 15 mil.
De acordo com o secretário-geral da Central Sindical da Austrália, Dave Oliver, a proposta de orçamento para o exercício fiscal 2014-15 mina o bem-estar dos australianos, conquistado com o esforço do trabalho.
"Contudo, agora temos um primeiro-ministro que está ansioso por manter os multimilionários felizes e está disposto a fazer todo isso à custa dos trabalhadores e das suas famílias", afirmou o dirigente sindical.
O Governo do conservador Tony Abbott apresentou em Maio a proposta de orçamento para o ano fiscal 2014-15, na qual estão previstos drásticos cortes na despesa pública a fim de reduzir o défice em quase metade para o próximo ano e alcançar um equilíbrio em 2018-19.
O estado prevê que um corte nos próximos dez anos de cerca de 80.000 milhões de dólares australianos (54.261 milhões de euros) no financiamento de escolas e de hospitais.
Outras medidas impopulares são o aumento gradual da idade de reforma até aos 70 anos em 2035 ou a redução de 16.500 postos de trabalho no sector público.
Lusa/SOL