Segundo colegas que estavam com elas, Barbara Arvanitidis, produtora da CNN em São Paulo, de nacionalidade canadiana, foi ferida quando cobria o protesto por fragmentos de uma granada de fumo, na altura em que a polícia militarizada começou a dispersar os manifestantes com gás lacrimogéneo e outros meios antimotins.
A correspondente da CNN naquela cidade brasileira, Shasta Darlington, também sofreu ferimentos ligeiros e algumas escoriações em consequência de uma queda durante a confusão criada quando os manifestantes se viram obrigados a dispersar.
Embora não haja ainda um relatório médico oficial, depois de ser atendida por voluntários presentes no local do protesto, Arvanitidis apresentava uma laceração no braço, segundo imagens divulgadas por televisões locais.
No protesto, estavam cerca de 50 manifestantes que tentavam percorrer a avenida Radial Este, a principal via de acesso à Arena Corinthians, o estádio de São Paulo em que hoje se disputará a partida inaugural do Mundial, e foram obrigados a dispersar por cerca de 150 agentes da Unidade de Choque da Polícia Militarizada.
Lusa/SOL