O México tem uma história. Pelo menos (e até) em Mundiais. E desde 1994 é de respeito. Desde aí que não perde no jogo de estreia e, também desde aí, que é, juntamente com a Alemanha e o Brasil, a única selecção a passar a fase de grupos.
Mas parece que na Colômbia não dão valor a isso. Ou que não gostam do México. É assim desde, pelo menos, 1986, quando os mexicanos roubaram a organização do Mundial à Colômbia. Mas o que o árbitro – e o seu juiz assistente – fez à selecção mexicana e a Giovani dos Santos foi demasiado.
Dois golos anulados a Giovani. Mal anulados. Ambos na primeira parte, os dois limpos. E sempre ao artista do Villarreal.
Nao bastava a chuva E a humidade (65%). Um anulado com o seu fabuloso pé esquerdo – centro de Herrera, do FC Porto – outro, imagine-se, num canto. Fora-de-jogo. Cabeceamento difícil e bem executado, mas o mesmo juiz de linha anulou.
Mas eis que à hora de jogo se fez justiça.
Novamente Herrera. Novamente Giovani. Novamente Peralta, este que já havia falhado um golo isolado.
Foi o 17.º golo do avançado do Santos Laguna em 34 internacionalizações – e o nono nos últimos sete jogos do México.
A vitoria sobrou para o favorito. Camarões e Eto'o – o avançado participa no seu quarto Mundial seguido – vão precisar de um milagre.
SOL