A vitoria por 3-1 é um balão de oxigénio para os chilenos, num grupo B dominado pelos super-favoritos Holanda e Espanha.
A Austrália é que está pior. Esta derrota deixa-a sem pontos e à mercê de holandeses e espanhóis.
A estrela Vidal, em dúvida, jogou mesmo mas nem se viu. Saiu e pareceu chateado. Paciência. As honrarias ficaram para quem as mereceu.
Primeiro Alexis Sánchez. Quando tudo parecia uma atrapalhação apareceu para dar um chuto. 1-0 e rebentou a festa no Pantanal.
Ainda mal refeitos do choque e eis que os australianos já estavam a sofrer outro golo. Valdivia, um minuto depois, com um remate forte e colocado fora da área, punha-se a festejar outra vez. E com assistência de Sáchez.
So Cahill, irrequieto, trouxe de volta à tona de agua a Austrália, com um cabeceamento certeiro. Mas foi insuficiente. Até porque, nos descontos, o Chile ainda marcou mais um – já com Pinilla em campo, foi Beausejour rematar certeiro, em recarga à tentativa do ex-sportinguista.
Agora é que vão ser elas.
O Chile ainda pode continuar a sonhar. A Austrália pode rezar.
FICHA DE JOGO
Chile-Austrália, 3-1
Estádio Arena Pantanal, Cuiabá.
Golos:
1-0, por Alexis Sáchez, aos 12';
2-0, por Valdivia, aos 13';
2-1, por Cahill, aos 35';
3-1, por Beausejour.
Equipas
Chile
Bravo; Isla, Medel, Jara, Mena; Aranguiz, Díaz, Vidal; Sánchez, Valdivia, Vargas.
Austrália
Ryan, Franjic, Davidson, Jedinak, Milligan, Spiranovic, Leckie, Oar, Cahill, Wilkinson, Bresciano.
Árbitro
Noumandiez Doue (Costa do Marfim)
Assistentes
Songuifolo Yeo (Costa do Marfim)
Jean Claude Birumushahu (Bangladesh)
4.º árbitro
Roberto Moreno (Panamá)
Tempo
(noite limpa)
29° C
14 m/s vento
55 % humidade
SOL
