"As próximas semanas não serão problemáticas, vamos receber os volumes habituais de gás", garantiu Guenther Oettinger, alertando, no entanto, para um possível problema "caso o inverno seja rigoroso" e a situação se mantenha.
O ministro da Energia ucraniano, Iuri Prodan, anunciou hoje que a Rússia "reduziu a zero" o fornecimento de gás à Ucrânia a partir desta manhã, mas assegurou que o seu país vai continuar a transportar energia para a Europa.
"Fomos informados que o fornecimento de gás à Ucrânia foi reduzido a zero, o volume enviado [pela Rússia] será apenas o suficiente para o fornecimento dos países europeus", disse o ministro.
"A Ucrânia vai garantiu que esse transporte de gás chegará à Europa", concluiu.
O corte de gás da Rússia à Ucrânia foi decidido hoje de manhã, depois de um ultimato para que a empresa estatal ucraniana de energia pagasse uma dívida de 1,45 mil milhões de euros reclamada pela congénere russa Gazprom.
A Gazprom anunciou que o fornecimento daquele combustível ao país vizinho passará a ser feito apenas em sistema de pré-pagamento, mas alertou a Ucrânia para a sua obrigação de "garantir o transporte do combustível a países terceiros".
A União Europeia importa da Rússia quase metade do gás que consome (39%), que, na sua maioria, lhe chega através da Ucrânia.
Lusa/SOL