A sessão de hoje do julgamento, que decorre no Palácio de Justiça serviu apenas para a juíza Emília Melo e Castro marcar novas datas – para 08 e 10 do próximo mês – depois de Gonçalo Amaral ter dispensado o seu advogado o que impediu que fossem proferidas as alegações finais como estava previsto.
No seguimento da nova marcação de audiências, no dia 08 haverá declarações das partes e alegações finais da advogada do casal inglês McCann e a sessão do dia 10 estará reservada para as alegações finais de Gonçalo Amaral.
Em causa está o julgamento do processo em que os pais de Madeleine McCann pedem uma indemnização de 1,2 milhões de euros, por difamação, ao ex-inspector da PJ.
As audiências do julgamento encontravam-se suspensas desde Outubro do ano passado, para que o casal McCann chegassem a acordo extrajudicial com Gonçalo Amaral.
Como não existiu um acordo, num caso que motivou já o pedido de arresto de bens a Gonçalo Amaral como medida cautelar, foi marcado o reatamento das sessões.
Nesta acção, o casal McCann, que considera que foram violados direitos, liberdades e garantias da família, pede uma indemnização de 1,2 milhões de euros ao inspector da PJ que investigou o desaparecimento de Madeleine, ocorrido a 3 de Maio de 2007.
No livro "Maddie: A Verdade da Mentira", da autoria de Gonçalo Amaral, o ex-coordenador do Departamento de Investigação Criminal da Polícia Judiciária de Portimão defende o suposto envolvimento de Kate e Gerry McCann, no desaparecimento da criança e na ocultação de cadáver.
Lusa/SOL