“O fornecimento de gás à Ucrânia foi reduzido a zero”, afirmou o ministro ucraniano da Energia, Yuri Prodan, citado pela BBC.
A empresa estatal russa Gazprom tinha declarado que a Ucrânia teria agora de pagar de antemão o fornecimento de gás, depois de acumular cerca de 4 mil milhões de euros de dívidas.
A Rússia afirma no entanto que continuará a fornecer a Europa, apesar de grande parte do abastecimento de gás transitar para oeste através da Ucrânia.
A maioria dos países europeus são dependentes do gás russo. Portugal e Espanha são a excepção, consumindo sobretudo gás argelino.
Desde o início do ano que Moscovo e Kiev se encontram numa situação de guerra não declarada após a queda do Presidente ucraniano pró-russo Viktor Yanukovich. Desde então, a Rússia anexou a península da Crimeia e deu cobertura à rebelião de separatistas pró-russos no leste da Ucrânia.
No fim-de-semana, registou-se um dos incidentes mais graves de toda a crise, com o derrube de um avião militar ucraniano perto de Lugansk. Cerca de 50 soldados morreram.